15 outubro 2010

Parque Desportivo de Febres


"NOVO CAPITULO DA NOVELA PARQUE DESPORTIVO DE FEBRES"

Ainda sem data previsível de conclusão (será que algum dia haverá...), surgiu recentemente na imprensa regional mais algumas linhas relativas á construção do Parque Desportivo de Febres.

Nestas noticias não há muitas novidades, foi aprovado em Assembleia Municipal um aditamento ao Contrato de Locação Financeira Imobiliário. Alem disso continuam as explicações da Autarquia para o atraso da conclusão da obra, que se prende segundo a mesma com a divergência sobre o numero de balneários a construir.

Com toda esta situação, a equipa de atletismo da GiraSol a competir na 1ªDivisão Nacional continua sem local para treinar. As equipas de futebol do Febres Sport Clube continuam a treinar e a jogar sem condições, em balneários que caso fossem avaliados pela Sra. Dr. Delegada de Saúde do Concelho,concerteza ordenava o seu imediato encerramento.O campo em dias de chuva parece uma piscina.
A equipa de escolas do Febres inicia o seu campeonato em casa no Sábado dia 23, esperemos que não chova durante os jogos dos miúdos, pois caso isso aconteça os mais pequenos terão muita dificuldade em dar um chuto na bola com tanta agua....

Caso a situação do Parque Desportivo não se resolva rapidamente, concerteza que na próxima época não haverá direcção que queira continuar nestas condições, isto se não houver disistencias nesta época, o que poderia comprometer a continuidade de presença na época...E quem serão os culpados, quem???!!!......



Transcrição da noticia no Jornal Auri-Negra (edição nº 197-IIserie de 8/10/2010)

"Os vários atrasos nas obras do futuro Parque Desportivo de Febres implicaram um aditamento ao contrato inicial de locação financeira e imobiliária, que foi apreciado e votado na última Assembleia Municipal. As obras, essas, continuam a “passo lento”, não se sabendo ainda se o complexo poderá, depois, receber provas oficiais de alta competição.

Três anos depois de ter sido oficialmente apresentado, o Parque Desportivo de Febres continua a ser um sonho adiado. Com um prazo de execução de 12 meses e volvidos 36, a obra está por terminar, já depois de ter sido apontado o início de 2010 como a altura provável da inauguração. Com o ano a entrar no derradeiro trimestre, ninguém arrisca uma data para a efectiva conclusão do complexo, cuja construção decorre por fases.

Atrasos e ajustes sucessivos que conduziram, entretanto, à obrigatoriedade de renegociar o contrato de locação financeira e imobiliária, tendo o aditamento ao acordo inicial (com a entidade bancária) levado a “velha” questão do Parque de Febres à Assembleia Municipal, no passado dia 30 de Setembro. João Moura aproveitou a ocasião para explicar o motivo dos atrasos do projecto, tendo destacado “uma questão que existe desde o início do processo e que nunca foi pacífica”. E que tão pouco está perto de ser resolvida.

Trata-se de um diferendo relativamente ao número de balneários, que opõe autarquia e Instituto do Desporto de Portugal (IDP). A Câmara entende que quatro balneários são o número adequado, enquanto o Instituto, que validou o projecto, exige seis, perante uma pista de atletismo com oito corredores. “É um número [de balneários] que nós consideramos excessivo”, defendeu o autarca, sublinhando que “o entendimento do município é suportado pelo parecer da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), que veio várias vezes a Cantanhede, e que também defende não ser necessário haver seis balneários para que se possa praticar atletismo naquele parque”.

Risco de não homologação

“Nunca conseguimos, até hoje e depois de várias reuniões, demover ou alterar aquilo que é o regulamento do IDP”, lamentou João Moura, apontando este impasse como a razão dos atropelos no andamento da obra e da revisão aos projectos da empreitada. Entretanto, e tal como fez saber o edil, sem solução à vista, “o município tomou a decisão de avançar com a obra, mesmo não tendo o apoio em termos de homologação do com-plexo desportivo para a prática de atletismo em competições federadas”, uma questão que, aliás, ainda se mantém.

“Tive oportunidade de conversar várias vezes com o Secretário de Estado, Laurentino Dias, ele sabe do problema e há o entendimento, não só da autarquia mas da própria Federação, que não é preciso gastar tanto dinheiro para colocar seis balneários”, disse Moura à Assembleia. “Possivelmente, teremos a obra completa um dia destes e poderemos ter esta questão da não homologação, uma fragilidade que também é do conhecimento das entidades locais [de Febres]”.

Avançar com a obra é, para já, a maior preocupação da autarquia, que ambiciona vir a resolver a questão da homologação num segundo momento, nomeadamente com o apoio do Governo. “São decisões dentro do corpo técnico do IDP mas articuladas com o Secretário de Estado do Desporto e acredito que ele nos possa resolver esta questão, até numa perspectiva de economia de recursos que nesta altura é bem precisa”, desejou João Moura.

“Houve dois teimosos”

Aos argumentos do Presidente sucederam-se as questões da oposição, tendo a bancada do PS frisado que a exigência do Instituto do Desporto existe desde sempre. “Houve concursos e a obra começou com uma imposição pendente e sem a questão estar resolvida”, lamentou Dulce Costa Santos, tendo mesmo considerado que “houve, neste processo, dois teimosos, e não temos o complexo pronto”.

Aferir se o que se poupa, com dois balneários a menos, compensa os atrasos registados e a renegociação do contrato, foi a principal preocupação da deputada da bancada socialista, neste ponto da ordem de trabalhos. “A minha questão é se esta diferença de custos justifica estes atrasos e o transtorno para as pessoas que estão há anos à espera do complexo”, atirou Dulce Costa Santos.

João Moura assumiu que as suas expectativas, iniciais, na rápida resolução do diferendo não se confirmaram. “Foi-se protelando no tempo, infelizmente, e ainda hoje não há uma resposta. Se tivesse havido uma resposta pronta, isto teria sido resolvido de outra forma mais célere e o parque estaria já concluído”, justificou-se o autarca. Ao todo, estão previstos pela autarquia quatro balneários, “o necessário para a prática de futebol e para a prática de atletismo”, segundo o Presidente, o que representa uma poupança considerável face ao montante a despender caso fossem edificados seis.

Na Assembleia, o aditamento foi aprovado com as abstenções dos deputados socialistas e, entretanto, prevê-se que o concurso para a construção dos quatro balneários, que virá substituir os contentores provisórios ali instalados, seja lançado a breve trecho, uma empreitada com um custo de cerca de 400 mil euros.

Ao AuriNegra, João Moura esclareceu que a construção de mais dois balneários importaria, previsivelmente, em qualquer coisa como 250 mil euros, um valor que, tendo em conta um conjunto de outras finalizações (como escadas interiores, instalação de cacifos e muitos outros acabamentos) dispararia para montantes muito superiores. O nosso jornal tentou, ainda, ouvir o IDP, mas não obteve uma resposta do Instituto em tempo útil. "

(In Jornal Auri-Negra)

Noticia no Jornal Independente de Cantanhede aqui.

Também o especial sobre Febres do Jornal Diário de Coimbra de 12 de Outubro de 2010, dá destaque a esta noticia na ultima página do suplemento Febres. Neste mesmo suplemento o Presidente da Junta de Freguesia de Febres, em entrevista, refere que quer ver concluída o mais rápido possível esta obra.

TAMBÉM NÓS.....!!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Os balneários já lá estão. O relvado está bom. as bancadas já têm os acessos e protecções.

Dá última vez que lá passei faltavam balizas e marcações no relvado. Será que ainda vai demorar????

Anónimo disse...

Uma vergonha o que se está a passar em relação a este complexo.
O do Ançã ainda vai ficar pronto primeiro que este, acreditem. Com todas as influências camarárias!!!